sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Trabalho - 4a Postagem

Referência Bibliográfica: Silva, Antonio Carlos Teixeira da. Inovação: como criar idéias que geram resultados Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003, p. 103- 158.Resenha:Resenha do Capítulo II (pág. 103 a 158)


Os capítulos finas do livro apresentam o conceito de criatividade, como uma capacidade inerente ao ser humano; ca­pacidade da qual todos somos dota­dos, fisiologicamente falando, todos somos iguais. O autor se detêm em aspectos específicos sobre como nosso cérebro se divide gerando pessoas com mais capacidade logicas, racionais e outras com mais características artísticas.
Mesmo utilizando de um se­tor específico para isso, todos nós nascemos com um potencial criativo que pode ser exercitado e expandido, ou como na maioria das vezes acontece, somos tolidos pelo processo de restrição que através de costumes, hábitos e educação. Um dos primeiros fatores de restrição é o sistema educacio­nal, que mais ensina a memorizar coisas do que a pensar. Adequando nosso pensamento a de experiência passadas sem dar oportunidade de errar e experimentar. Criamos hábitos através de adequação as regras, condicionando nossos pensamentos. Todo esse processo, vai dificultando a absorção de novas idéias e experiências, minimizando ao processo criativo.
Ao invés de estimularem as pessoas a participarem com idéias para solucionar os problemas, são utilizados parâmetros pré determinados. Para sair do sistema é necessário a pessoa que se disponha a ousar, explorar novas possibilidades, melhorar as coisas. Não depende apenas de habilidades genéticas ou hereditárias A pessoa criativa adotar os comportamentos, atitudes e práticas que auxiliam a desen­volver o seu potencial de pensar diferente até que se torne parte da sua natureza.
O autor continua a demonstrar, como nos capítulos anteriores, características das pessoas criativas. Destaca a pessoa criativa como observadora, questionadora, persistente, entre outras características. Como ser proativo, não aceitando passivamente as coisas, procurando alternativas, curioso e observador. Fazendo desta maneira de agir diferente , uma maneira de ser, uma atitude que se incorpora ao comportamento humano.
Apresenta também maneiras de exercitar a criatividade. ter criatividade é pensar diferente, sair do comum, é saber pensar de novas maneiras, ser original, como uma atitude de enfrentamento dos problemas para gerar idéias. Debate como a criatividade pode ser desenvolvida como qualquer outra capacidade, podendo melhorar através de treinamentos contínuos e técnicas, desenvolvendo a capacidade de implementar idéias.
O conteúdo volta nos últimos capítulos a servir de livro motivador, com idéias e sugestões para o leitor aproveitar as oportunidades para fazer uso da criatividade, tema base desta conclusão. Incentiva ao leitor a exercitar esta habilidade criativa que deve ser cultivada durante toda a vida, mantendo a energia em atividade, superando barrei­ras e obstáculos , entre outras frases de incentivo e motivação.

Matéria jornalística:
http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=52496
100+ Inovadoras: alicerce para o crescimento
por Ligia Sanchez

28/10/2008

O texto aborda como uma companhia que através de uma visão mais ampla do processo criativo, conferindo atenção especial na parte de inovação, conseguiu agregar valor através do envolvimento de todos os funcionários, por meio de um programa que incentiva todos os funcionários a darem idéias de melhorias, atrelando uma remuneração às contribuições emplacadas. O contínuo processo de inovação, deve-se também ao incentivo a participação de diferentes partes da empresa, devido a um ambiente propício a inovação.
Conta como conseguiu melhorar todo o processo de Tecnologia da Informação, através de percepções de funcionários do setor comercial, e que estimulou a levar estas sugestões também para outras áreas da empresa.


Análise crítica baseada no livro

A matéria publicada demonstra um exemplo verdadeiro, e bem sucedido de uma experiência em que ambientes favoreçam a inovação, sem restrições quanto a regras, experiências ou hábitos. Desobstruindo a estrutura rígida inibidoras da participação, da pluralidade, valorizando sugestões ou idéias que possam parecer simples, mas com grande valor para a empresa, como uma importante vantagem competitiva , tão desejada dentro dos mercados.
O autor do nosso livro ressalta que a criação faz parte de um processo estimulando a geração de idéias. Sendo um processo contínuo. Onde todos tem capacidade de produzir resultados, bastando para isso o costume de exercitar este capacidade. Retorna a idéia anteriormente estudada do planejamento de ambientes propícios, seguido por praticas de incentivo a participação.
Nos tópicos finais aborda técnicas de incentivo a inovação, como forma de processo criativo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Trabalho - 3a Postagem


Referência Bibliográfica: Silva, Antonio Carlos Teixeira da. Inovação: como criar idéias que geram resultados Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003, p. 90- 120.

Resenha:Resenha do Capítulo II (pág. 87 a 102)

Esta seqüência dos capítulos nos demonstra que toda pessoa tem criatividade, tendo mais ou menos habilidade para pensar diferente e os benefícios que advém desta nova forma de agir. Destaca também as principais características das pessoas criativas.
Ter criatividade é pensar diferente, sair do comum, é saber pensar de novas maneiras, se destacar do restante das pessoas, ser original. Primeiramente ser criativo é uma atitude de enfrentamento dos problemas para gerar idéias. Não depende apenas de habilidades genéticas ou hereditárias.
No texto a criatividade é desmistificada como algo fascinante para a maioria das pessoas, que normalmente fazem a correlação de criatividade com atividades artísticas como música, pintura e escultura e principalmente propaganda e publicidade. Mas aborda no foco empresarial como um assunto relativamente novo, que gera as idéias que permitem oferecer ao cliente mais do que ele espera, como forma de superar expectativas, ou ainda, gerar idéias para quebra de conceitos e comportamentos, repensando meios que diminuir custos, economizar tempo e agregar valor aos produtos e serviços, gerando valores para a empresa.
Nem sempre a inovação, a criação precisa ser algo espetacular. O autor nos mostra que no ambiente empresarial a simplicidade e o processo contínuo de criatividade vão modificando produtos ao longo do tempo.
Debate como a criatividade pode ser desenvolvida como qualquer outra capacidade, podendo atingir níveis de eficiência com treinamento, desenvolvendo a capacidade de implementar idéias. Cada um de nós possui diferentes habilidades e níveis criativos, e podemos implementá-los conhecendo as principais características de uma pessoa criativa.
Analisa a pessoa criativa como observadora, questionadora, persistente, entre outras características. Observadora, pois necessita estar sempre atento ao que acontece à sua volta , questionando situações, sistemas, processos, tendo idéias de como melhorar, simplificar ou inventar algo em relação àquilo que observa. Tem que ser curiosa, requerendo uma disposição permanente para investigar. A pessoa criativa é independente, motivada e movida a objetivos, procura entender e obter novas informações sobre tudo.
Tem que ter perseverança e determinação. As pessoas muito criativas não costumam desistir facilmente de seus objetivos e persistem na busca de soluções, enfrentando obstáculos e dificuldades aparentes. Não fogem dos desafios mas enfrentam transformando descontentamento em oportunidade de praticar sua criatividade concebendo com motivação para fazer algo novo, valioso e construtivo.

O autor deixa bem claro a idéia de que pessoas comuns que acreditam que um problema pode ser resolvido acabam por encontrar uma solução. A prática da criação se concentrar nos detalhes sem perder de vista o todo, fazendo pensar fora do sistema, tornando uma habilidade fundamental das pessoas criativas, ou seja, faz com que as pessoas analisem os problemas sob diversos ângulos.

Novamente o texto deixa a sensação da falta da abordagem científica. Apesar da praticidade de implementação das idéias, facilidade de leitura, torna-se necessário uma complementação com base em artigos acadêmicos e de bases científicas. Tornando o livro uma leitura com base na motivação.

http://www.tomcoelho.com.br/artigos/artigos.asp?r=152

Inventores do Além (12/09/2008)
por Tom Coelho

Resumo da matéria: O autor nos demonstra a diferença entre invenção e inovação. No primeiro caso, estamos diante de algo inédito, novo, inusitado.
Já a inovação está associada à evolução de algo existente, que pode ser feito de maneira melhor, mais rápida ou mais barata.
Dentro deste contexto, é coerente notarmos que as inovações são muito mais freqüentes que as invenções. E que inovações sucessivas podem conduzir a tal grau de desenvolvimento que gera espaço ou cria possibilidades para a criação de uma possível invenção. Cita como exemplos de inovação o início da máquina de escrever até virar um teclado virtual projetado sobre sua mesa ou um eficiente comando de voz, ou então os dos modernos monitores de LCD widescreen com 19 polegadas que já foram telas plana de 15 polegadas que sucedeu grandes e pesados monitores com visor em fósforo verde.
Demonstrando que o processo de criação é contínuo mesmo em momentos em que chegamos a pensar que tudo já foi inventado. E que todos podem ter acesso e participar deste mundo novo.

Análise crítica baseada no livro
O texto vem de encontro com os capítulos estudados, baseando-se na capacidade do ser humano de pensar diferente.O autor da matéria em questão vem complementar a idéia de que todas tem capacidade de ter criatividade. Através do exercício de observação, análise, questionamentos as pessoas podem ter idéias que de alguma forma acrescentem valores para as empresas. Fortalecendo a idéia de que nem sempre a criatividade esta ligada apenas a invenção, muito pelo contrário a maioria dos processos criativos se dão através de inovações, melhorando algo já existente. Reduzindo custos, tempo ou a qualidade de execução. Complementando também a idéia da persistência sobre novidades, nas pessoas inovadoras, sinalizando ainda como fazer para colocar em prática suas idéias.

Boa Chance - O Globo

Coluna de Rodrigo March, Jornal O Globo - Caderno Boa Chance 12 de outubro de 2008.

CLICK! Rodrigo March
Uma caixa, um estalo e... lucro.

Idéias simples, que estavam à vista de todos. Essa é a principal característica de projetos inovadores. O empresário Constantino Kostakis é uma prova disso. Ele inventou caixas de pizza com formas que podem ser destacadas e virar brinquedos. A embalagem não vai mais para o lixo, ganha valor e fortalecea marca de seus clientes (as pizzarias).

Kostakis teve a idéia ao ver que as embalagens de pizza traziam vale-brindes que precisavam ser recortados. Nessa hora, seu filho se divertia com um brinquedo formado por peças de papelão que se encaixavam., Ele, então, associou as duas coisas. Em vez de vale-brindes, brinquedos, e destacáveis.


Hoje, distribui as caixas com 30 formas diferentes para 40 pizzarias de São Paulo. Empresas como a agência de viagens CVC pagam para veicular suas marcas nas embalagens. A inovação fez as vendas aumentarem 60% e rendeu vários prêmios ao empresário.Mas será que a caixa não fica suja? Essa foi a primeira questão que ele teve que resolver, ou melhor, analisar. Para isso, pediu dez pizzas em casa e surpreendeu-se:As tampas ficam limpas. Mas engordei uns cinco quilos...






Entrevista.. HOWARD RUSH
'Idéia nova é apenas invenção'.


O exemplo da embalagem de pizza resume bem o que o meio acadêmico considera como inovação, como conta nesta entrevista o professor Howard Rush, (undador e di­retor do Centro para Pesquisa em Gestão da Inovação da Universidade de Brighton, do Reino Unido. Segundo ele, uma idéia, mesmo sem ser original, pode ser utilizada em outro contexto e criar valor de mercado.


.O GLOBO: Qual o conceito de inovação aceito?

HOWARD RUSH: Os dició­nários costumam definir inovação como a criação de algo novo. É mais fácil de entender, mas não ajuda muito. Afinal, é novo para quem? Entre nós que traba­lhamos com gestão da ino­vação, há um consenso de que inovação é otimizar os benefícios de uma idéia no­va para alguém. Essa idéia não é necessariamente úni­ca e não precisa estar sen­do aplicada pela primeira vez. Idéia nova é apenas in­venção. Ela precisa adicio­nar valor para alguém, para ser chamada de inovação.


.O GLOBO: Como as empresas po­dem ser mais inovadoras?

RUSH: Primeiramente, reco­nhecendo a importância da inovação. Não é apenas uma questão de dominar a tecno­logia, mas de saber conver­ter boas idéias em valor.



. O GLOBO:O Brasil avança no tema?

RUSH: Hoje, o conceito vi­rou parte da estratégia das indústrias brasileiras. Prova disso são as linhas de crédi­to do BNDES e da Finep. Em­presas como Petrobras, Em­braer e Havaianas são reco­.nhecidamente inovadoras.



. O GLOBO:As pessoas podem ser ino­vadoras em suas carreiras?

RUSH: Absolutamente. O curso que desenvolvemos e que está sendo aplicado no BNDES ajuda as pessoas a reconhecerem o potencial de uma inovação em qual­quer área. É algo que precisa ser aprendido e praticado.



. O GLOBO:Há maneiras de medir ino­vação além das patentes?

RUSH: Patentes são o meio mais pobre de medir inova­ção, porque você só pode patentear algo único. Mas, como eu disse, uma inova­ção não precisa ser única. Muitas organizações inter­nacionais estão estudando outras formas de medição. Mas esse é um desafio.

Trabalho -2a Postagem

Referência Bibliográfica: Silva, Antonio Carlos Teixeira da. Inovação: como criar idéias que geram resultados Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003, p. 43-84

Resenha dos capítulos I (pág. 43 a 84)

A inovação é necessária para manter a competitividade da empresa. Novas idéias não devem ser desconsideradas, pois podem produzir ganhos e eficácia ao longo do tempo. Para ampliar o potencial criativo, é necessário estar aberto à novas formas de agir.
A empresa precisa ouvir os anseios dos clientes, e procurar atendê-los, antes da concorrência.
Com a mente aberta a questionamentos, é possível criar e derrubar paradigmas. Mudar as condições vigentes é um meio de alterar os resultados obtidos.
A criatividade permite que soluções simples, quando postas em prática, provoquem muitas mudanças positivas. As empresas devem incentivar um comportamento criativo e inovador em seus funcionários.
Certas premissas facilitam o aproveitamento do potencial criativo: estrutura descentralizada, valorização dos funcionários, ausência de punição por erros, estímulo à experiência. A criação de um ambiente que permita a manifestação de opiniões, o questionamento, o espírito desafiador, a valorização da iniciativa e da experiência é muito benéfica para a criação de novos produtos e serviços, pois permite multiplicar alternativas.
O processo de inovação pode ser aprendido, através de técnicas e práticas objetivas. Algumas técnicas consistem na utilização de um roteiro, que deve seguir a seguinte seqüência: identificação de problemas e oportunidades, estímulo à geração de idéias, com a sua posterior avaliação e implementação, se for o caso.
O texto apresenta vários conceitos atuais e de fácil compreensão, por ser escrito de forma concisa e em linguagem de fácil acesso. O conhecimento do escritor e seu histórico como executivo de grandes empresas, demonstra domínio do assunto e experiência, transmitindo segurança ao leitor.
Por outro lado, o texto é demasiado fragmentado e apresenta muitas idéias, trabalhadas somente de forma superficial. Passa a impressão de que se trata de um manual de “como fazer”, porém não aprofunda o desenvolvimento do texto e nem desenvolve as idéias complexas que apresenta.
Avaliamos que, embora esteja conectado com conceitos básicos da Teoria Geral de Administração, não permite ao leitor uma compreensão da aplicabilidade dos mesmos, devido à simplicidade excessiva com que trata os temas abordados.

Matéria: Inovação e Criatividade
por Luiz Alves em 22 de Setembro de 2008 às 12:08 am

Link:http://hsm.updateordie.com/inovacao/2008/09/inovacao-e-criatividade/

Resumo da matéria: O texto está abordando o tema da inovação nas empresas e do processo criativo que está intrincado a ele.Conforme o texto, a criatividade precede a inovação, visto que sem uma mente aberta não é possível nem mesmo estar disposto a criar novas formas de agir e pensar. A partir deste princípio, o autor discorre sobre o processo criativo em si e formas de estimulá-lo, lembrando que a empresa que valoriza este requisito está na dianteira em relação à competitividade do meio empresarial e na ruptura de paradigmas.Alternativas criativas conduzem a maiores oportunidades e campo de visão, o que torna a tarefa de inovar mais fácil e viável. A coragem de expor idéias criativas é necessária ao desenvolvimento de soluções antes impensadas.

Análise crítica baseada no livro
A matéria abordada vem de encontro com os capítulos analisados, abordando como se verifica a prática do processo criativo e as formas de incentivar este comportamento criativo e inovador em seus funcionários, seja através de estruturas físicas, comportamentos organizacionais ou através recompensas. Relembrando ainda que esta nova forma de gestão gera um vantagem competitiva para as empresas que adotam este sistema, fazendo a inovação ser vista como um processo contínuo de criatividade. A incorporação da inovação como uma competência, algo que modifique forma de gestão da empresa, seus processos, sua visão estratégica, tornando as empresas mais flexíveis a mudanças num mercado tão dinâmico e globalizado , através de funcionários criativos que são capazes de gerar valor para a companhia.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Entrevista

Um dos maiores especialistas brasileiros em
inovação, Moysés Simantob sustenta que as indústrias do país ainda adotam a “cultura da cópia”. E sugere: “As escolas e universidades precisam ensinar os alunos a inovar”


Andreas Müller

Regra número um da inovação: ela precisa sempre trazer resultados econômicos. É o que ensina o especialista Moysés Simantob, sócio da consultoria Pieracciani/Pritchett Brasil. Simantob é co-fundador e atual coordenador executivo do Fórum de Inovação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP), referência para as empresas dispostas a reinventar produtos e serviços – como Copesul, Monsanto, Brasilata e Embrapa, que ajudaram a criar a entidade. Não é de se admirar, portanto, que Simantob veja a inovação pelo prisma dos resultados. Nesta entrevista, ele argumenta que as escolas e universidades precisam ensinar as pessoas a inovar, e que esse processo deve ser perene – para que não dependa de “gênios solitários”.

Você defende que a inovação deve ser um processo formal dentro das organizações. Como as empresas podem fazer isso?
Primeiro, é preciso trabalhar o modelo mental das pessoas. Muitas ainda têm dificuldade para pensar diferente dentro das organizações, ou seja, não conseguem “sair da caixa”. Elas não foram educadas para pensar assim. E isso é necessário para que a inovação se torne uma característica das organizações. Todo o mundo reclama que o mercado é cada vez mais competitivo, que a globalização muda constantemente a forma de as empresas competirem, que o mercado é mutante etc. Mas poucos executivos sabem como preparar suas compa-nhias para esse ambiente de incertezas. Bom, uma das maneiras é essa: fazer com que as pessoas tenham a capacidade de pensar e repensar, cotidianamente, seus processos de negócio, suas atividades e a própria razão de ser da organização. Em outras palavras, incorporar a inovação como uma competência, algo que permeie a gestão da empresa, seus processos, sua visão estratégica, metas, mercados etc.

Mas é preciso formalizar a inovação? Ela não ocorre ao natural?
Muita gente fala de inovação pensando em um ambiente caótico, em idéias fortuitas. “Ah, isso é uma coisa que acontece ao acaso”, dizem. Sem dúvida, há a possibilidade de ser ocasional. Mas, se a empresa induzir, provocar isso, ela acabará criando um fluxo permanente de idéias. Ora, as empresas inovadoras são exatamente aquelas que conseguem construir um grande estoque de idéias, mesmo que sejam idéias brutas. Sempre chega o momento em que parte dessas idéias brutas começa a ser testada. Depois, parte das idéias testadas acaba, naturalmente, tornando-se protótipo ou iniciativa. Por fim, um número pequeno desses protótipos e iniciativas se transforma em produtos, serviços ou novas estratégias que agregam valor à organização. Eis aí a inovação.

Por que você alia o conceito de inovação à agregação de valor?
Não há como se falar disso sem tocar na questão do resultado econômico. Essa é a principal diferença entre inovação e invenção. Se uma empresa lança um produto ou serviço que não existia no mercado, mas não consegue resultados econômicos, isso não é inovação. Vejo a inovação como um processo estratégico que dá condições para as organizações criarem produtos, serviços e soluções que tragam resultado econômico, algum tipo de riqueza. E isso não se restringe a novos produtos e tecnologias. Se uma empresa cria um processo que reduz seus custos de produção em 10%, isso é inovação.

Qual o primeiro passo para as empresas dispostas a inovar?
Primeiro, é necessário preparar o ambiente corporativo, que precisa incentivar a ousadia e ser propício para a troca de informações entre as pessoas. É um ambiente onde a liberdade de expressão prevalece. Onde a hierarquia formal é menos importante que a hierarquia intelectual ou a hierarquia imaginativa. Não existe o “dono” da idéia ou a “paternidade” das idéias. O que existe é uma equipe que sabe explorar sua própria diversidade de talentos. A diversidade, aliás, é um item importante. Até o estagiário deve participar das reuniões estratégicas mais importantes. Pois esse estagiário vai trazer um ponto de vista que ninguém no grupo original tinha. Assim, a empresa certamente começará a prestar atenção em coisas que, anteriormente, passavam despercebidas. Tratar um mesmo tema sob óticas distintas é importante para que as companhias não repitam velhas fórmulas.

Essa diversidade de modelos mentais não causaria conflitos?
Sem dúvida nenhuma, causaria. Aliás, espera-se que cause. As empresas inovadoras querem mais é que a casa pegue fogo. É essa a visão do Robert Sutton (autor de Idéas Malucas Que Funcionam, tema de reportagem de AMANHÃ em setembro de 2002) . Os conflitos podem acontecer, são parte do jogo. O importante é que haja uma multidisciplinaridade na equipe. Algumas empresas norte-americanas dão tanto valor a isso que contratam não só pessoas com experiências diferentes, mas também com formações e conhecimentos distintos. Por exemplo, sociólogos, antropólogos, designers, arquitetos... Profissionais que, aparentemente, não têm muito a contribuir nas empresas, mas que podem ser decisivos para que elas entendam melhor o seu consumidor.

Vale a pena ter uma área específica para a inovação?
Isso é assunto de toda a corporação. Não faz sentido criar uma área específica e atribuir a poucas pessoas essa responsabilidade. Pode-se até criar essa área. Mas nesse caso, o responsável teria a função de gerar conhecimento, sistematizá-lo e, acima de tudo, difundi-lo dentro da organização. As empresas precisam instituir a inovação como um tema tão importante quanto finanças ou recursos humanos. Todos devem participar. Além disso, é preciso que elas não fiquem só no debate, como geralmente ocorre. Hoje em dia, a inovação é uma unanimidade, ninguém questiona a sua importância. Mas o verdadeiro desafio é saber como inovar. As empresas em geral ainda acham que isso é algo que acontece apenas por acaso, de maneira informal.

Muitas inovações e descobertas ocorreram por acaso...
Mas é lenda achar que as empresas vão inovar sempre a partir dos lampejos de um gênio solitário. Para que a inovação seja constante, é preciso observá-la como um trabalho de equipe. E encará-la como um componente de empreendedorismo. Hoje, as pessoas inovadoras são aquelas capazes de encontrar negócios em potencial. Ou seja, são pessoas que olham para fora da empresa, detectando oportunidades, dizendo: “Há um nicho de mercado para nós explorarmos naquele país, naquele setor, ramo etc”. E que então reestruturam a organização para que ela consiga explorar esse nicho. O inovador é um homem de negócios com capacidade de partilhar seu conhecimento. Ele é um agente de inovação. É o cara que passeia pelos corredores na empresa, sempre com alguma coisa na mão para dar aos colegas, como um artigo, um paper, algo que leve a empresa à reflexão. Ele é um provocador.

As empresas devem premiar esses funcionários inovadores?
Sim, a inovação precisa ser premiada. Isso não significa que o prêmio tem de ser em dinheiro. Normalmente, as pessoas estão mais interessadas em reconhecimento moral do que reconhecimento financeiro. Claro que o reconhecimento financeiro existe, e em alguns casos é bastante importante. Mas as empresas podem premiar a inovação simplesmente permitindo um maior envolvimento das equipes junto ao board da empresa. Ou permitindo que o grupo responsável por uma iniciativa de sucesso apresente sua experiência em uma convenção, onde possa ser reconhecido e premiado por isso. É uma maneira de dar um feedback positivo para as equipes que ousam.


“A diversidade de idéias e modelos mentais pode causar conflitos entre as pessoas. Aliás, espera-se que cause. As empresas inovadoras querem mais é que a casa pegue fogo. Faz parte do jogo”
E se a iniciativa der errado?
Então a iniciativa deve ser igualmente premiada. Claro que isso é difícil de se fazer, principalmente no Brasil, onde as culturas organizacionais são muito primitivas. As empresas ainda sentem uma frustração muito grande quando investem tempo e dinheiro no desenvolvimento de um serviço ou produto que fracassa. O ideal é que essas empresas encarem o fracasso como o primeiro passo de uma jornada. Os erros devem fazer parte de um aprendizado dentro das organizações que querem inovar. E a premiação desempenha aí um aspecto importante. É preciso dar reconhecimento para as atividades que fizeram a empresa aprender, mesmo que as atividades não tenham gerado resultados concretos. Ao premiar o fracasso, as empresas estimulam a capacitação de seus funcionários. De quebra, fazem a inovação ser vista como um processo contínuo, e não como o lampejo de um gênio solitário.

Como fica o planejamento em uma companhia que está sempre inovando?
Durante muito tempo, as metas e o planejamento estratégico foram sistemáticos nas organizações. As pessoas definiam as diretrizes de longo prazo da empresa e aí, durante o ano, elas simplesmente iam executando aquelas diretrizes. Hoje, no ambiente volátil em que nos encontramos, isso pode criar uma espécie de barreira para a inovação se não for feito com flexibilidade. Se uma empresa de software não detecta a movimentação da concorrência durante o período em que está desenvolvendo um produto, ela corre o risco de lan-çá-lo já defasado e acabar seguidora, e não pioneira no mercado. É preciso sair da letargia. Há um lema central em inovação: primeiro, lança-se o produto; depois, refina-se. É necessário ter ação, ousadia, protótipos. O importante é fazer. Ou, pelo menos, começar.

As empresas brasileiras são inovadoras?
O Brasil sempre teve uma cultura muito forte de copiar. As organizações brasileiras ainda importam muita tecnologia. De quebra, importam também o conhecimento necessário para que a tecnologia funcione. Isso acabou criando uma dependência muito grande, que atrofiou os laboratórios de pesquisas do país. Acredito que, hoje, essa visão está mudando. Basta olhar o que foi feito no Brasil, nesses últimos oito anos, com a introdução dos fundos setoriais pelo governo federal. Ainda é pouco, mas é suficiente para se concluir que, com incentivos, pode-se dar condições para que as empresas brasileiras fiquem menos dependentes do conhecimento estrangeiro.

Você se diz a favor de mais sinergia entre empresas e universidades. Como isso ajudaria a eliminar a “cultura da cópia”?
As empresas precisam aprender a lidar com a universidade. Os Estados Unidos têm, hoje, cerca de um milhão de pesquisadores. Desses, cerca de 80% trabalham na indústria. Já no Brasil existem aproximadamente 100 mil pesquisadores, dos quais 80% estão nas universidades. Aí está o equívoco: o Brasil sempre centrou sua política de ciência e tecnologia nas universidades, e não nas empresas. Isso é um erro. Quem tem a lógica, a vocação comercial para a inovação é a empresa, não a universidade. O papel da universidade é formar os pesquisadores.

Mesmo assim, a produção de pesquisas tem crescido no Brasil...
Sim, mas nem todas se traduzem em resultado econômico. Aqui vale o exemplo da Coréia do Sul. Os pesquisadores de lá geralmente saem do país em busca de cursos de extensão e especialização. Também aproveitam a viagem para fazer um estágio nas indústrias estrangeiras. Quando voltam para a Coréia, dificilmente vão para as universidades. Em vez disso, eles usam a experiência que acumularam no exterior e vão trabalhar na indústria coreana. Ou seja, seu conhecimento é utilizado para gerar resultado econômico. No Brasil, os pesquisadores buscam bolsas no CNPq, na Fapesp e em outras entidades públicas, e também fazem cursos de extensão no exterior. Mas, quando voltam, vão dar aula nas universidades. A diferença a gente vê a longo prazo. Na década de 1980, o Brasil possuía cerca de 100 patentes, quase o mesmo que a Coréia do Sul, a diferença era pequena. Hoje, 20 anos depois, o Brasil tem cerca de 200 patentes, e a Coréia soma mais de 3,5 mil. Ou seja, enquanto os nossos pesquisadores publicam papers acadêmicos, os coreanos depositam patentes no mercado e geram riqueza com isso.



“É preciso aliar inovação e resultado econômico. Enquanto nossos pesquisadores publicam papers acadêmicos, os coreanos depositam patentes no mercado e geram riquezas com isso”

Como virar esse jogo?
O grande desafio das organizações, hoje, é conectar a área de Pesquisa e Desenvolvimento com seus demais departamentos. Há alguns anos, o gerente de P&D era basicamente um pesquisador, um técnico. Muitos tinham dificuldades para se relacionar com o resto da empresa. Era até comum classificar o pessoal do P&D como aquele que ficava na “torre de marfim”. Eram os “alienados”, os “escondidos” e, em certos casos, os “envaidecidos” por suas pesquisas e descobertas. Acho que as universidades deveriam se movimentar mais para formar pesquisadores aptos à vida organizacional. As empresas precisam dos docentes, mas não daqueles que preservam a visão antiga e isola-cionista do P&D. E sim daqueles que têm uma visão expandida da área, que estejam dispostos a trabalhar com “PD&I”, ou seja, “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação”.

As universidades estão muito longe de conseguir isso?
Tenho conversado com pessoas capazes de iniciar uma mudança nesse sentido: reitores, especialistas em ensino, professores. Sinto uma consciência muito grande crescendo nessa direção. Os próprios métodos de ensino estão mudando. As aulas estão se tornando mais dinâmicas, interativas. Se ensaia mais o exercício da empresa dentro da sala de aula. E esse é o verdadeiro papel da sala de aula: o de laboratório para os alunos. Na escola, os estudantes podem testar e errar com mais liberdade que nas empresas. O próximo passo é a escola se tornar, também, um laboratório de inovação, onde as pessoas possam testar idéias e entender erros como um processo de aprendizado. Só assim, elas chegarão às empresas com um modelo mental não tão resistente à inovação.

Mas os MBAs e cursos de especialização já não realizam essa tarefa?
Hoje em dia, há dezenas de programas gerenciais que ensinam executivos a “desaprender” para depois “aprender”. Em geral, as pessoas que participam desses programas são as mais experientes, cujo pensamento está mais condicionado. Aí você vê executivos pulando corda, indo para a floresta, utilizando diversos artifícios com o propósito de desaprender, descondicionar-se. É algo importante, é claro. Mas que poderia ter sido feito quando eles eram ainda crianças. Afinal de contas, por que as pessoas precisam desaprender aos 40 anos, se poderiam ter aprendido corretamente desde os 7?

http://www.amanha.com.br/
http://amanha.terra.com.br/edicoes/186/entrevista2.asp

Revista Amanha / Portal Terra

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Trabalho - 1a Postagem




Referência Bibliográfica: Silva, Antonio Carlos Teixeira da. Inovação: como criar idéias que geram resultados Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003, p. 01- 42.

Resenha:

Resenha do Capítulo I (pág. 01 a 42)

Neste livro vemos a importância, destacado pelo autor, da criação no ambiente corporativo da cultura inovadora. Por que é tão importante inovar, gerar o diferencial competitivo. Fazendo com que a inovação dentro das empresas se torne um processo contínuo através da identificação de problemas (autoritarismo, medo da mudança, comodismo, burocracia), diminuindo os paradigmas, bloqueios às idéias e aproveitando e incentivando a criação de oportunidades, fazendo acontecer as idéias inovadoras.

Com a globalização da economia, o mundo inteiro busca novas maneiras para solucionar novos problemas e aproveitar novas oportunidades. Dentro de um mundo cada vez mais competitivo, é importante fazer diferente para poder se destacar. O grande patrimônio das empresas seria o capital intelectual, a capacidade de se renovar e se adaptar as novas tendências, com o estímulo a criatividade.

O incentivo ao processo criativo dentro da hierarquia organizacional, transformando idéias em inovações, visto que uma grande idéia que não é posta em prática não resulta em melhorias. Melhorias estas que por mais simples poderiam reduzir custos, agregar valor, melhorar produtos, simplificar sistemas, ganhar tempo entre outros, gerando melhores resultados para as empresas.

O autor nos ensina práticas como criar um ambiente propício em que os funcionários se sintam seguros e comprometidos com a geração de sugestões que possa gerar ou ser aproveitadas como inovações. Rechaçando a cultura de oposição ao erro, preocupados com possíveis conseqüências de um erro, quando ele é apenas mais uma parte do processo criativo. Sempre se associou sucesso com as coisas que dão certo.

O pensamento criativo, exige que pensemos em novas direções, fora daquilo que está arquivado em nossos padrões. Uma solução simples e de fácil execução, muitas vezes é abandonada por causa de experiências passadas. Os nossos hábitos nos tornam rígidos, inflexíveis e limitados. Os preconceitos limitam nosso potencial criativo, impedindo que resolvamos problemas ou desafios novos de maneira mais rápidas, eficientes.

A excessiva valorização da lógica e do raciocínio, aliada à importância dada à resposta certa, que barra o desenvolvimento da criatividade. Fantasias e reflexões ainda são consideradas perda de tempo em muitas empresas.
É impossível contestar, porém, que toda grande realização surge com alguém que acredita em algo diferente ou jamais feito antes. Uma solução original, algo em que nunca alguém pensou antes.

Na prática esta primeira parte do livro, se torna uma grande ferramenta motivacional e com boas possibilidades de implementação em empresas. Mas o conteúdo científico é quase que nulo, não constando conceitos, nem citações contextualizadas no decorrer do capítulos analisados. Poderia existir no corpo do texto referências a autores envolvidos com o tema..

Os limites para a inovação nada mais são do que as barreiras que encontramos para expressar o produto da nossa criatividade: as idéias.

Matéria jornalística:

(Gazeta Mercantil 18/09/2008 - Caderno C - Pág. 13 Expansión)
http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=519%2c0%2c+%2c2073830%2cUIOU



Profissionais inovadores são a chave do sucesso empresarial

Eles são os profissionais mais cotados pelas empresas de todo o mundo. Os criativos estão na moda. As organizações buscam pessoas capazes de criar, de se envolver, de inovar e ter iniciativa. Em outras palavras, querem funcionários capazes de gerar valor para a companhia.
Ambientes opressivos, excessivamente estruturados e burocráticos oprimem os profissionais criativos, que necessitam de um projeto estimulante e compartilhado para se desenvolverem. Em outras palavras, a classe criativa se converteu no fator de êxito econômico e social, capaz de marcar tendências setoriais.Os especialistas consultados concordam que, embora todas as pessoas tenham capacidade de ser criativas, essa competência profissional atualmente é um bem escasso na Espanha. Talvez porque 80% das empresas continuam gravitando em torno do medo - de cometer erros, de perder o emprego, etc -, o que incentiva o surgimento da classe reativa, ou seja, de pessoas com baixa iniciativa e baixa empatia no trabalho.
Mesmo em tempos de crise, porém, a criatividade pode ser um bote salva-vidas empresarial. Em tempos de desaceleração, as empresas devem confiar - embora com cautela - nos profissionais criativos, pois "o anterior não funcionou e é preciso criar novas estratégias".


Análise crítica baseada no livro


O texto vem de encontro com os primeiros capítulos estudados, baseando-se num mundo cada vez mais globalizado em que a concorrência se torna mais acirrada a cada momento, o profissional capacitado a se adaptar, trazer novas idéias e agregar valor a empresa, será o diferencial, como vantagem competitiva dentro dos mercados.
O autor do nosso livro ressalta que a criação de inovações faz parte de um processo que estimula a geração de idéias por parte de todos os funcionários. Desde o planejamento de ambientes, seguindo por praticas de incentivo a participação. Passagem que fica bem clara nos exemplos da matéria, como no caso da empresa Google.
Cada vez menos vivenciamos ambientes burocráticos e opressivos, sendo tendência a criação de ambientes que valorizem a diversidade cultural, flexibilidade, ambientes abertos e menos rigorosos estimulando a iniciativa pessoal dos funcionários, como forma de um processo criativo.

O matéria também cita os principais erros cometidos dentro de um ambiente com estrutura rígida onde os funcionários se amedrontam e tornam-se apenas “maquinas” sem ter participação ou comprometimento. Deixando bem claro os capítulos analisados no livro.

Videos sobre o Autor

Entrevistas do autor : Antonio Carlos Teixeira da Silva
Entrevista sobre o livro
- Rede Vida -

Entrevista
GloboNews
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